. Capítulo 13 

Ilha de Férias do Lago Sul 

Era um grande resort desenvolvido privadamente, localizado nos subúrbios ocidentais da Cidade X, ocupando uma área aproximada de mil acres. 

Circundando um lago natural e suas pequenas ilhas, foram investidos bilhões na construção de um hotel cinco estrelas, várias instalações de entretenimento e na importação de diversas plantas raras. Este era um local de férias bastante famoso na Cidade X. 

Naquele dia, a Ilha de Férias do Lago Sul havia sido inteiramente reservada por Murilo, permitindo apenas a entrada dos convidados do casamento. 

O ilha no meio do lago, após vários dias de arranjos, tinha se transformado em um vasto local para eventos. 

Estava cheio de mesas, cadeiras, flores frescas, variados tipos de petiscos, bebidas e champanhes, aparentando estar incrivelmente animado. 

Durval estacionou seu carro do lado de fora da Ilha de Férias do Lago Sul e se dirigiu à ilha. 

A primeira coisa que viu foi o balcão de check–in para os convidados, também onde os presentes eram entregues. 

Durval chegou ao balcão de check–in, retirou R$500 previamente preparados e os jogou na mesa: 

– É o presente de casamento. 

Os funcionários do balcão eram todos membros da família Silva. O supervisor, ao ver Durval e os R$500 jogados na mesa, disse com desprezo: 

– Você realmente está mal das pernas, hein? Olhe ao redor; todos estão dando not mínimo dez mil reais. Tem até gente dando cem mil. E você tem coragem de aparecer com esses quinhentos? 

Durval riu e disse: 

Originalmente eu tinha cinquenta milhões de reais, mas alguém pegou e não devolveu. Agora só me restam esses quinhentos. 

Ouvindo isso, a expressão do supervisor azedou, e ele vociferou: 

Você veio aqui para causar problemas, não é? 

.15 BONDS 

Causar problemas? Disse Durval em tom grave. Quem sempre causou problemas foi a familia Silva, não eu. 

O supervisor resmungou: 

Se não tosse por instruções do Sr. Murilo e da Srta. Lorena, você já estaria sendo carregado para fora daqui. 

Duvido muito. Durval disse casualmente. 

Alguns membros da família Silva, que estavam ao lado do supervisor, estavam prestes a avançar, mas o supervisor os deteve: 

Hoje é o dia do casamento da Srta. Lorena. Deixemos ele em paz por enquanto, cuidaremos dele depois que tudo acabar. Vá, encontre um lugar para sentar. Há comida e bebida, tente fazer esses quinhentos reais valerem a pena. – O supervisor zombou.. 

Ignorando–o, Durval caminhou para o interior da festa. O supervisor, por sua vez, ligou imediatamente para Lorena. 

Ao chegar ao centro da ilha, Durval pegou uma taça de champanhe de uma das mesas ao ar livre e se sentou em um canto. Eram onze horas e os convidados começavam a chegar. 

Os nomes daqueles mais notáveis eram anunciados pelo microfone no balcão de check–in, tanto como uma forma de respeito quanto para dar prestígio a si 

mesmos. 

O Grupo HT tinha uma reputação considerável na Cidade X, especialmente no distrito oeste, onde era parte de um grande conglomerado. Os convidados que compareceram hoje eram todos ricos ou influentes, um verdadeiro encontro de 

elite. 

Durval havia acabado de se sentar quando Murilo e Lorena se aproximaram. Murilo trajava um terno de cor vinho, com cabelos perfeitamente penteados, enquanto Lorena usava um vestido branco colado ao corpo, ostentando um braço entrelaçado com o de Murilo e um sorriso de felicidade no rosto. 

Ao se aproximarem de Durval, Murilo disse com um sorriso: 

– 

Não acredito que você realmente teve a coragem de vir. 

Fui convidado, então é claro que viria para dar meus votos. Afinal, eu e Lorena já fomos casados em algum momento. Respondeu Durval, com uma expressão 

neutra. 

Lorena logo retorquiu: 

– 

Não seja ridículo. Você foi convidado para ver o abismo entre nós, para que se 

toque 

da realidade, e não para acreditar que ainda tem algum tipo de relação comigo. 

Desde que me afastei da família Silva, nunca mais pensei dessa forma. respondeu. 

Lorena bufou: 

Durval 

– Melhor assim. Fique aí sentado e veja o que é um evento grandioso, o que é ter conexões, o que é ter poder, seu inútil. 

Certamente vou aprender bastante. Espero que não me decepcionem. – Durval respondeu com um leve sorriso. 

Murilo riu e disse: 

Garanto que não vamos te decepcionar. Cada pessoa aqui presente é alguém a quem você passará a vida inteira olhando de baixo. Aproveite bem o espetáculo. – E com essas palavras, eles deram um olhar de cúmplices e se afastaram de braços dados. 

Durval balançou a cabeça em resignação e tomou um gole de champanhe, sentindo seu ardor intenso. 

Justo nesse momento, um anúncio ressoou pelas caixas de som do salão: 

Consórcio do Cabo, Sede da Provincia Q, Senhorita Solange chegou.. 

A chegada de Solange foi recebida com um estrondoso aplauso. O poder do Consórcio do Cabo era de nivel mundial e mesmo sendo apenas uma presidente regional, seu peso era imenso, já que ela representava todo o Consórcio do Cabo. Murilo e Lorena, que haviam estado à espera na recepção, rapidamente se aproximaram de Solange e a escoltaram até a mesa principal. Pareciam tão atenciosos que quase faziam parecer que Solange era a verdadeira protagonista do dia. 

Ao caminhar pelo salão, os olhares de Solange e Durval se cruzaram e ambos. sorriram discretamente. 

Depois de acomodar Solange, Murilo e Lorena voltaram para a recepção à espera de outros convidados. Nesse momento, um homem de porte atlético, 

acompanhado de um assistente, se aproximou da recepção. 

O homem lançou um ólhar rápido para Murilo e Lorena antes de caminhar decididamente para dentro do salão. 

+15 AORIOS 

O gerente, percebendo que nem Murilo nem Lorena conheciam o sujeito, imediatamente se adiantou e perguntou: 

Senhor, a quem procura? 

Estou procurando Durval. Respondeu o homem, com um ar de arrogância. 

O gerente ficou atônito por um momento, lançando um olhar para Murilo e Lorena antes de perguntar: 

– O que o senhor deseja com cle? 

Nesse momento, o assistente do homem exclamou: 

– Este é o Paulo, o responsável pela Zona Militar da Província Q, Ele precisa se reportar a você sobre o que ele está fazendo aqui? 

O gerente ficou instantaneamente atordoado. Paulo era definitivamente uma figura de alta estatura. Por que seu nome não estava na lista? 

Murilo e Lorena também ficaram nervosos e se adiantaram para perguntar: 

Sr. Paulo, você está procurando Durval por qual razão? 

Ambos ponderaram internamente se Durval poderia estar envolvido com alguém como Paulo. 

Paulo respondeu friamente: 

– Temos alguns assuntos pessoais para resolver. Não se preocupe; não vou perturbar seu casamento. 

Ouvindo isso, os dois imediatamente se sentiram aliviados. 

Não só Durval não tinha relação alguma com Paulo, como também claramente tinham uma desavença. a 

“Meu Deus, Durval se atreveu a ofender até um general como Paulo. Ele realmente não sabe o que é temer a morte.” 

Ambos avançaram rapidamente, orientando Paulo para o interior enquanto explicavam: 

– 

– Durval, na verdade, não tem relação alguma conosco. 

Sim, ele é meu ex–marido, vagabundeou em minha casa por três anos, por isso 

nos divorciamos. Mas ele insistiu em vir hoje, então não tivemos coragem de mandá–lo embora. 

Lorena se desculpou durante todo o caminho, temendo envolvê–los na situação. 

Paulo acenou à mão e disse: 

Não quero saber dos problemas de vocês. Vim aqui hoje para resolver o meu. 

Entendido. Murilo respondeu com um sorriso forçado. Faça como achar melhor, esse vagabundo realmente precisa de alguém como você para lhe dar uma lição. 

Enquanto falavam, chegaram até Durval. 

É ele. Precisa que eu faça algo? Murilo perguntou, tentando agradar. 

Paulo acenou a mão e disse

– Não, vou conversar com ele em particular. Façam o que tiverem que fazer. 

Sim, claro. Os dois concordaram e disseram a Durval. – Você é realmente corajoso, até o Sr. Paulo você se atreve a ofender. Se prepare para o pior. 

Depois disso, ambos fizeram uma reverência a Paulo e só então se atreveram a se 

afastar. 

Neste momento, Paulo mandou o motorista esperar ao lado e disse: 

A não ser que o exército ligue, nada deve me perturbar. E sentou–se sozinho diante de Durval. 

– 

– 

Tem algo a dizer? Paulo perguntou, olhando friamente para Durval. 

Capítulo 14 

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