Capítulo 72 

Eu ri dela baixinho. “Eu pensei que você estava bem com a ala VIP.” Fingi preocupação. “Por que a mudança repentina?” 

“Aquela enfermaria custa os olhos da cara. Você acha que o dinheiro cresce em árvores? Se ela não mudasse de quarto, iamos a banca rota“, respondeu a Sra. Morais, irritada. 

“Achei que 

tínhamos concordado em deixar Carlos pagar. Ele não o pagou? Eu estava fingindo demência. 

“Se você gosta tanto, por que não paga você mesmo? Por que pedir a Carlos? Não é fácil para ele ganhar dinheiro” – A Sra. Morais olhou para mim. Obviamente, ela tentava tirar o dinheiro de Joana, mas não conseguiu. 

“Mãe, do que você está falando? Carlos é meu marido, minha família. Não faz diferença qual de nós paga, certo?” eu retorqui. 

Sem mais respostas, a Sra. Morais saiu furiosa, segurando seus insultos. 

Depois que a Sra. Morais saiu, Joana chorou, mas eu sabia que ela estava fingindo. “É tudo culpa minha, Linda. Eu não tenho sido nada além de problemas“. 

“Não fique pensando nisso, Joana. Carlos e eu estamos aqui para você. Mamãe não está de bom humor, só isso. Ela não vai deixar você sozinha,” eu a consolei. 

“Eu sei. É tudo culpa minha. Eu engravidei, não posso trabalhar e não tenho dinheiro. Se eu pelo menos tivesse algum dinheiro, não estaria neste estado.” 

Ah, então essa cadela estava planejando reclamar da situação dela para que eu desse dinheiro a ela, hein? Eu tinha minha guarda levantada. Não admira que a Sra. Morais tenha deixado Joana sozinha. Eu estava me perguntando por que, então era isso que elas pretendiam. Heh, então a Joana e a Sra. Morais estavam tentando me fazer desembolsar algum dinheiro, hein? Eu zombei. “Não se preocupe com o dinheiro. Eu não tenho muito, mas o Carlos sim. Direi a ele para lhe dar um pouco. quando chegar em casa“. 

A Joana ficou estupefacta quando lhe disse que o Carlos seria avisado. Recusando–se a mostrar suas verdadeiras cores e arruinando sua imagem, ela rapidamente me dispensou. “Não conte isso ao Carlos, Linda“. 

“Por que?” Eu perguntei estupidamente. 

“Você é minha amiga, Linda, mas Carlos não. Vocês me ajudaram muito. Se você pedir dinheiro a Carlos agora, ele vai me 

ver mal. 

“Mas eu não tenho dinheiro nenhum, e você também não. Se não posso contar a Carlos sobre isso, a quem devo contar?” 

“Eu tenho algum dinheiro aqui. Eu só estava reclamando, só isso. Não leve isso a sério.” 

Agora que essa cadela deu um passo para trás, deixei a questão do dinheiro passar, mas isso não foi o fim. Depois de conversar um pouco com ela, pedi licença, dizendo que queria procurar a Sra. Morais, pois ela estava fora há um tempo. Quando sai, vi a Sra. Morais do outro lado do corredor, para meu grande desgosto. No entanto, criei um pequeno plano e corri em direção a ela. 

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