Capitulo 546 

O jovem estava prestes a revidar, mas viu que era Carlos Marques. 

Carlos frequentava muito aquele bar, e o dono o tratava com toda a deferência, atendendo ele com muito cuidado. 

Era uma figura importante. 

O jovem amarelou na hora e começou a recuar, pedindo desculpas: “Desculpa, Sr. Carlos, não sabia que ela era tua. 

Carlos estava presto a explicar que ela não era sua mulher, mas sim de Daniel. 

Mas antes que pudesse falar, o jovem se foi de volta à multidão. 

Carlos se virou para observar Olivia, que estava atrás dele. 

Olivia sorriu para ele, meio abobada: “Sr. Marques, nos encontramos de novo, você realmente é figurinha repetida nesses ambientes, né?” 

*isso é o que eu deveria falar de vocês, encontro vocês em todos os lugares. Não sabe que bar é um lugar onde todo tipo de gente se mistura? Você veio aqui, o Sr. Daniel sabe?” 

No coração de Carlos, Olivia ja pertencia a Daniel. 

Mesmo que eles não tivessem anunciado oficialmente o relacionamento, Daniel nunca se importou tanto com uma mulher

Carlos já tinha visto os dois juntos por algumas vezes, em momentos de grande afeto. 

Carlos já estava no bar quando Olivia e Jimena entraram. Ele as viu desde o início. 

So ficou observando, sem se aproximar para cumprimentar. 

“Vir aqui é problema meu, pra que ele precisa saber?” Olivia disse com um sorriso irônico nos labios. 

Daniel se importaria se ela fosse a esse tipo de lugar ou se estivesse em perigo? 

Ele tinha levado o filho dela embora, essa era a punição mais cruel que ele poderia dar. Agora. como se descartasse um pano velho, ele a tinha deixado de lado. 

Ela tinha ido até a Villa Serenidade procurá–lo, mas ele não apareceu. Ligou para ele e não foi atendida. Ele até a demitiu, tirando–lhe o emprego. 

Para ele, ela não tinha mais valor, nem mesmo como objeto de descarga emocional. 

Carlos olhou profundamente para Olivia, ela parecia muito triste. 

“Vocês brigaram? Vou ligar para ele.” Carlos disse, pegando o celular para chamar Daniel. 

Naquele momento, na Vila Serenidade. 

1/2 

17:00 

Daniel estava cercado pelos quatro pestinhas, 

Iria fazendo beicinho, com lágrimas em seus grandes olhos: “Cadé a mamãe e a vovó? Por que ainda não as vimos?” 

“Devolve a mamãe pra gente.” Joel dizia firmemente, com uma expressão de choro no rosto, tentando se conter ao máximo, com o corpo todo tenso. 

Inês enxugava as lágrimas timidamente: “Papai ruim, não quero papal, quero mamãe…” 

Heitor concluiu: “É isso, a gente só quer a mamãe!” 

Daniel estava com a veia da testa pulsando, com uma expressão extremamente sombria. 

Não tinha ele combinado com eles pela manhã que, se se comportassem, ele consideraria os levar para ver a mãe deles? 

Ele já tinha dado a eles as coisas de que gostavam. 

E em menos de um dia, já tinham esquecido o que ele disse? 

Realmente, não adiantava tentar razoar com crianças. 

Daniel massageava as têmporas, sentindo uma dor de cabeça intensa, quando o celular no bolso tocou. 

Ele atendeu: “O que foi?” Soando meio irritado. 

Carlos percebeu e arqueou uma sobrancelha, dizendo: “Então você e Olivia brigaram mesmo. hein? Uma foi pro bar afogar as mágoas e dar mole pros novinhos, e o outro parece cheio de problemas. Vocês dois estão mesmo em crise.” 

“O que você disse?” A voz de Daniel subitamente se tornou fria. 

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