Capítulo 538 

Heitor estava carrancudo, e olhou de forma séria para Daniel. 

Os outros três pequenos também haviam parado de se debater e, assim como o irmão Heitor, olhavam seriamente para Daniel. 

Eram quatro crianças fofinhas olhando para cima, para o Daniel. 

O olhar profundo de Daniel transmitia uma autoridade, e ele encarava os pequenos sem 

desviar o olhar. 

Um silêncio pesado preenchia o ar. 

Depois de um momento, a voz de Heitor quebrou o silêncio: “Eu quero dois tablets de alta performance.” 

“Hum, pode deixar.” A voz de Daniel respondeu. 

Ele estava satisfeito com o momento oportuno de concessão de Heitor. 

Uma criança de pouco mais de quatro anos que já tinha a capacidade de pensar por si e entender o que os adultos falavarn. 

Na hora da travessura, educar de maneira adequada ainda era eficaz. 

Daniel instruiu Fábio: “Vai lá, fala com Vicente Fontes para ele trazer dois modelos de tablets de alta performance.” 

“Certo, Sr. Daniel.” Fábio assentiu e imediatamente foi fazer a chamada. 

Os outros três pequeninos viram que o irmão cedeu. 

Então, Iria levantou sua mãozinha, seus olhos brilhantes e cheios de vida, e se adiantou: “Eu quero sorvete, dois sorvetes!” 

Ela não conseguia resistir a uma boa delícia. 

Daniel havia dito que se ela parasse de chorar, ele compraria algo para ela. 

Imediatamente, ela se acalmou, esquecendo de tudo, só pensando no sorvete. 

Sem se dar conta, ela revelou as preferências dos irmãos para ele. 

Embora depois tivesse percebido que deveria se unir aos irmãos numa frente única contra ele, se recusando a tomar café da manhã. 

Mas assim que se deu conta, Daniel já sabia exatamente o que cada um gostava. 

“Duas bolas de sorvete, já vou providenciar.” Daniel respondeu e olhou para um dos empregados do lado. 

O empregado assentiu e logo se preparou para atender o pedido. 

Capitulo 538 

“Eu quero estudar numa escola de teatro.” Ele foi o terceiro a falar, expressando seu desejo. 

Se o irmão ouviu o pai, ele também queria seguir o exemplo, 

Assim, ele poderia agradar o pai e eles poderiam ter a chance de ver a mãe ainda mais cedo. 

“Certo.” Daniel concordou e olhou para Inês: “E você?” 

Inês era a mais pequena dos quatro, embora fossem quadrigémeos, Entre eles, ela era a mais baixinha, não tão rechonchuda quanto Iria nem tão alta quanto os irmãos. 

Gostava de parecer desinteressada e gostava de cabelos curtos, mas era a mais pequena e também a mais medrosa. 

Ao sentir o olhar de Daniel sobre ela, instintivamente encolheu o pescoço, sem coragem de a 

encarar. 

Daniel percebeu que havia a assustado. 

Mesmo tentando usar um tom suave, havia assustado a criança. 

“Por que está sempre de cabeça baixa, com vontade de chorar e sem coragem? Se quer chorar, chore. Se não quer, seja corajosa e fale o que pensa.” Daniel falou. 

“Inês…” ela começou a chorar. 

Apesar de a voz de Daniel não soar ter soado de forma severa, Inês achava que ele estivesse 

bravo com ela. 

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