Capítulo 511 

Eles estavam agora tentando fugir do pai das crianças. 

Se ele gostasse das crianças, tudo seria mais fácil. 

Não precisaria ser tão complicado. 

Mas ele não gostava das crianças, e ainda a odiava. 

Por isso que a situação chegou a esse ponto. 

Com os filhos por perto, ela se sentia doce. 

Mas a realidade era amarga. 

Uma doçura amarga. 

Iria não teve resposta e se jogou nos braços de Teresa, fazendo manha: “Vovó, deixa a mamãe dar uns micos–leões–dourados pra gente, por favorzinho.” 

Ela também adorava micos–leões–dourados e tinha até um bichinho de pelúcia, que abraçava todas as noites para dormir. 

Ao ver na televisão que os micos–leões–dourados se mexiam e emitiam sons fofos, ela se 

apaixonou e queria muito ter um. 

A cabeça peluda de Iria se aninhou no colo de Teresa, que não sabia se ria ou chorava. 

Ela ajeitou Iria no colo e disse: “Como é que sua mãe vai dar à luz um mico–leão–dourado, Iria? Isso é pedir demais, não acha?” 

Joel, com jeito de miniadulto, falou: “É isso aí, mãe é gente, só pode ter gente. Não dá pra ter mico–leão–dourado. Iria, se comporte, quando a gente for ao zoológico, a gente ve eles lá. Se não pode ter, a gente não tem, tá bom?” 

“Uhun, tá bom, mano.“, Iria fez um biquinho, mas estava disposta a escutar Joel. 

Enquanto as crianças conversavam alegremente, Olivia estava distraída, pois o carro estava preso no trânsito, sem se mover. 

Ela estava ansiosa para sair da cidade o mais rápido possível. 

O tempo passava, e o carro deles ainda estava parado na cidade, sem conseguir avançar. 

A ansiedade de Olivia crescia com a espera. 

De repente, uma sequência de buzinas soou atrás deles. 

Isso tensionou a todos, e Olivia olhou para trás, vendo que todos os veículos atrás deles estavam com os faróis acesos, e as buzinas eram dos motoristas impacientes. 

As buzinas soavam uma após a outra, como uma onda. 

Capitulo 511 

Parecia que todos os motoristas haviam combinado de buzinar, como se estivessem seguindo uma ordem. 

O motorista resmungou: “Todo mundo está impaciente, mas buzinar não vai fazer a fila andar.” Olivia olhou além dos veiculos de várias cores e viu uma sequência de carros pretos, imponentes e ameaçadores no meio do tráfego. 

Ela sentiu um no na garganta e sua mente ficou turva, quase sem ar. 

Ninguém a conhecia melhor do que ela aquele carro preto à frente. 

Daniel a tinha encontrado, e tão rápido! 

O coração de Olivia batia descontrolado, e ela começou a ver estrelas de nervosismo.. 

O que fazer? Eles estavam a apenas algumas centenas de metros de Daniel. 

Se fossem pegos, seriam levados de volta como se fossem pintinhos. 

Enquanto Olivia estava em pânico, dentro do Rolls Royce preto. 

Um técnico reportou: “Sr. Griera, o táxi está logo à frente, a quinhentos metros. Com o trânsito assim, eles não têm como escapar.” 

Daniel estava com uma aura sombria, fria, e saiu do carro com passos firmes em direção ao 

taxi. 

Bruno e alguns seguranças seguiram o ritmo de Daniel. 

A presença ameaçadora de Daniel, seguida por seguranças fortes e imponentes, parecia cena. de filme, uma aura poderosa que fez com que todos os motoristas presos no trânsito ficassem em silêncio absoluto, sem ousar respirar. 

Sem obstáculos, Daniel logo chegou ao táxi, com uma presença tão profunda e gelada quanto 

o mar. 

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